Deic disponibiliza alianças apreendidas para vítimas reconhecerem objetos roubados na Operação Ouro Reverso

Imagem: SSP

Na manhã desta quarta-feira (7), a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), por meio da 3ª Delegacia de Investigações sobre Fraudes Financeiras e Econômicas, pertencente ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), apreendeu 12 alianças roubadas e prendeu um homem por negociar ouro e joias furtadas, durante a Operação Ouro Reverso, no centro de São Paulo (SP).

A ofensiva também resultou na apreensão de cerca de R$ 2,7 milhões em ouro e joias, além de R$ 157 mil em dinheiro vivo. As alianças, encontradas em uma loja localizada na região central da capital, agora estão disponíveis para reconhecimento por vítimas de roubo ou furto. O objetivo é comprovar a origem ilícita dos objetos e reforçar as investigações sobre receptação qualificada por parte dos comerciantes.

Segundo o delegado responsável pelo caso, o reconhecimento dos bens por parte das vítimas permite à polícia provar que as alianças não foram recebidas apenas como moeda de troca, mas sim fruto de crimes violentos, o que fortalece as acusações contra os estabelecimentos envolvidos. No momento do reconhecimento, as vítimas devem apresentar documentos, fotos ou boletim de ocorrência que comprovem a posse legítima dos itens. Após a confirmação, o material passará por perícia e, posteriormente, será devolvido.

Durante a operação, o principal negociador de ouro e joias da quadrilha foi preso em Ferraz de Vasconcelos (SP), na Grande São Paulo, com R$ 80 mil em espécie. Segundo as investigações, o homem, de 37 anos, atuava como “flecha” da organização criminosa liderada pela mulher conhecida como ‘mainha do crime’, presa em fevereiro deste ano e apontada como financiadora dos assaltos praticados com motocicletas.

Três lojas clandestinas utilizadas para derretimento de ouro foram alvos de mandados de busca e tiveram seus registros empresariais cancelados. Ao todo, além do suspeito detido, outras dez pessoas e onze empresas seguem sob investigação por envolvimento no esquema criminoso. Vítimas que reconheçam suas alianças entre as imagens divulgadas devem comparecer à sede do Deic, na avenida Zaki Narchi, 152, no bairro Carandiru, zona norte de São Paulo (SP).

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Sobre o autor:

Lucas Pereira
CEO do Policial Padrão, graduado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda (UNISAL 2010-2014), Superior em Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública (PMESP 2014-2015).