PF mira organização criminosa que usava caminhões frigoríficos para tráfico de drogas em São José do Rio Preto

PF mira organização criminosa que usava caminhões frigoríficos para tráfico de drogas em São José do Rio Preto (SP) (Foto: Divulgação)PF mira organização criminosa que usava caminhões frigoríficos para tráfico de drogas em São José do Rio Preto (SP) (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal, em conjunto com o GAECO e apoio do Comando de Policiamento de Choque (ROTA, COE e GATE), deflagrou na manhã desta quarta-feira (21) a Operação Atelís, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada ao tráfico interestadual de drogas e à lavagem de dinheiro, com atuação em São José do Rio Preto (SP) e outros municípios.

Ao todo, estão sendo cumpridos 127 mandados judiciais, sendo 40 de busca e apreensão, 17 de prisão preventiva, 16 de prisão temporária e 54 de bloqueio de bens e valores. Mais de 300 agentes, entre cerca de 200 policiais federais, 100 policiais militares e integrantes do Ministério Público, participam da ação. As diligências ocorrem nas cidades de São José do Rio Preto (SP), Mirassol (SP), Tanabi (SP), Ipiguá (SP) e Pontes e Lacerda (MT). Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de São José do Rio Preto.

Durante a investigação, a Polícia Federal identificou uma estrutura criminosa complexa que utilizava o transporte terrestre, com a ocultação de drogas em meio a carregamentos de carnes em caminhões frigoríficos, como estratégia para burlar a fiscalização. Nos últimos quatro anos, a organização movimentou cerca de R$ 400 milhões em recursos de origem ilícita.

A apuração também resultou, ao longo do processo investigativo, na apreensão de 2.183 quilos de cocaína, 508 quilos de maconha, duas armas de fogo e na prisão de 10 pessoas. A fase ostensiva da operação busca capturar os líderes e operadores logísticos, além dos envolvidos na lavagem de capitais e de efetuar o sequestro de bens.

A nomenclatura Atelís, de origem grega, significa “imperfeito” ou “incompleto”, em referência à ruína do sistema criminoso investigado. Os envolvidos poderão responder por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, conforme a participação individual de cada um.

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Sobre o autor:

Caio Lausi
Jornalista, tecnólogo em Segurança Pública e editor responsável pelo extinto "Portal Armas de Fogo", site especializado em armas de fogo, balística e treinamentos.