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Decisão judicial condena Traficantes por tortura relacionada a desaparecimento de crianças

Decisão judicial condena Traficantes por tortura relacionada a desaparecimento de crianças

Todos foram condenados por 'tribunal do crime' contendo diversos crimes para concluir o 'julgamento'

A Justiça proferiu condenação contra sete traficantes envolvidos na tortura de um morador da comunidade Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. O homem foi submetido à violência para assumir a culpa pelo desaparecimento dos meninos Lucas Matheus da Silva, Alexandre da Silva e Fernando Henrique Ribeiro Soares, ocorrido em dezembro de 2020. Os corpos das crianças continuam desaparecidos.

A vítima, Leandro Coutinho da Silva, foi brutalmente espancada por traficantes em uma espécie de “tribunal do crime”. O objetivo era que ele assumisse a autoria dos crimes. Os criminosos compartilharam a tortura em redes sociais como forma de intimidação a outros moradores.

A denúncia indica que os meninos foram mortos por milicianos após supostamente roubarem uma gaiola de passarinho. Na sentença, o juízo da 1ª Vara Criminal de Belford Roxo descreve detalhes das torturas e suas consequências para a vítima e sua família.

Além das graves consequências físicas e psicológicas, Leandro e sua família tiveram que abandonar sua residência e pertences, temendo por suas vidas. A sentença destaca que a postagem nas redes sociais tinha o propósito de imputar a Leandro o desaparecimento das crianças e promover os atos do grupo criminoso.

Os traficantes foram condenados a penas que variam de 9 anos e 8 meses a 12 anos de prisão, em regime inicialmente fechado. A sentença destaca a violência gratuita e desmedida praticada pelos criminosos, vinculados a uma facção criminosa de alta periculosidade.

Leandro, após horas sob o domínio dos traficantes, foi levado à delegacia amarrado e com um cartaz no pescoço que o apontava como responsável pelo desaparecimento das crianças. A vítima, coagida, confessou a tortura que sofreu.

A condenação reforça a gravidade do caso e a necessidade de responsabilização dos envolvidos. Em janeiro deste ano, o Ministério Público denunciou oito acusados pelos crimes. A Justiça agora aguarda o cumprimento das penas e a continuidade das investigações para esclarecer o paradeiro das crianças desaparecidas.

(Fonte: Agência Brasil)

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