Trump é eleito o 47º presidente dos Estados Unidos
Após 4 anos, Donald Trump volta a um dos cargos mais importantes do mundo. Durante apuração tensa, o republicano computou o número mínimo de 270 delegados e a confirmação da vitória foi imediata. Ao contrário do que a mídia mainstream apontava, Trump teve mais votos entre os latinos do que em 2020. Inclusive, converteu eleitores independentes e foi melhor que o esperado entre idosos e jovens do sexo masculino.
Durante o discurso da vitória, Trump analisou sua vitória como “maior movimento político de todos os tempos” e agradeceu a todos que foram às urnas: “a cada cidadão, vou lutar por você, pela sua família e pelo seu futuro. Todos os dias vou lutar por você, com cada respiração do meu corpo. Não descansarei até que tenhamos entregado a América forte, segura e próspera que nossos filhos merecem e que você merece“.
Com uma campanha marcada por retórica forte e temas polêmicos, Trump conseguiu novamente captar a atenção de milhões de eleitores ao prometer soluções radicais para questões cruciais, como segurança, imigração e economia. Em meio a um cenário de polarização acentuada, sua vitória destaca a divisão que continua a definir a política americana.
No plano internacional, o retorno de Trump traz implicações importantes para os Estados Unidos e para o mundo. Países aliados e rivais estão atentos aos desdobramentos dessa mudança de liderança, uma vez que o estilo e as políticas de Trump tendem a desafiar convenções diplomáticas e a favorecer acordos bilaterais mais duros.
Nos próximos quatro anos, o governo de Trump será avaliado pela capacidade de responder a essas expectativas e de implementar as mudanças prometidas. A sua segunda passagem pela Casa Branca, agora com a experiência de um mandato anterior, promete ser tão transformadora quanto sua primeira gestão.
O que esperar do mandato de Trump?
A vitória de Trump em 2024 promete o retorno de políticas conservadoras nos Estados Unidos, com foco em controle rígido da imigração, incentivo à produção nacional e desregulamentação econômica para estimular o setor privado.
No campo internacional, sua gestão tende a reforçar alianças estratégicas, como com Israel, ao mesmo tempo em que adota uma postura firme contra a China e desafia a coesão da OTAN, cobrando mais investimentos de países europeus em defesa. Essas ações podem impactar diretamente o comércio global, as relações diplomáticas e a posição dos EUA como potência.
No plano doméstico, a volta de Trump traz desafios consideráveis, como a intensificação da polarização política e social, com potenciais protestos e conflitos. Sua presença reforça a ala conservadora do Partido Republicano, o que pode influenciar a política americana por anos.
A expectativa é que ele impulsione uma agenda voltada para o conservadorismo social e econômico, enquanto enfrenta a oposição de movimentos progressistas e de um cenário econômico marcado pela inflação. A gestão de Trump, portanto, configura um cenário de mudanças profundas e divisões que poderão redefinir o papel dos EUA internamente e em seu posicionamento global.
Último mandato
A 22ª Emenda da Constituição dos Estados Unidos veta que uma pessoa seja presidente por mais de dois mandatos, sejam eles de forma consecutiva ou não, vejamos:
Nenhuma pessoa será eleita para o cargo de Presidente mais de duas vezes
Desta forma, Trump não poderá ser reeleito para um terceiro, a menos que mude a Constituição. O que pode ser um problema, já que o Partido Republicano votou a favor da imposição de limites em 1951, após Roosevelt se eleito por quatro mandatos seguidos.
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