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O “caso Daniel Pride” e a convulsão social

Este artigo deseja tratar de alguns aspectos do caso Daniel Pride e de como ele, ao lado do de outros negros, pode servir – infelizmente – para fomentar a convulsão social, ou seja, a difusão da desordem em diversos países.

Vamos ao fato: Daniel Pride, um negro norte-americano de 41 anos, que, segundo a família, tinha problemas psiquiátricos, morreu depois de ter sido abordado, em um possível surto, por policiais, numa das ruas de Nova York.

Foi contido no solo e teve um capuz colocado sobre sua cabeça. Socorrido, ficou internado, mas faleceu dias depois. Os legistas disseram ter constatado que Pride morreu por sufocamento. Os policiais envolvidos na ocorrência foram, então, levados a júri popular.

Reunido, no dia 23/02 último, o Tribunal do Júri, no entanto, não indiciou nenhum dos agentes da segurança pública; a decisão levantou protestos contra a decisão dos jurados.

A nosso ver, o Tribunal do Júri deve ter entendido (supomos, pois as notícias não são claras em seus detalhes) que os policiais apenas seguiram o protocolo padrão para este e outros casos semelhantes ou, então, que o sufocamento não foi efeito direto da ação policial.

Em ambos os casos, não restava senão a absolvição. Interessa-nos aqui, tratar dos protestos – às vezes legítimos e outras manipulados – um tanto comuns nestes casos. Sim, tais protestos, se ordeiros e pacíficos, são legítimos e podem relembrar o valor da dignidade humana.

Portanto, diz respeito a todos os seres humanos, do bebê no ventre materno ameaçado pelo aborto aos doentes sob risco da eutanásia, não só aos negros. Mais: ainda que visassem apenas os negros, teria, por lógica, de englobar a todos sem exceção; no entanto, se um policial ou ex policial negro é assassinado por criminosos – ainda que estes sejam brancos – não há protestos. Daí a questão crucial: a meta desses protestadores organizados é, realmente, defender a vida negra ou causar caos social?

Um exemplo: “quem conhece David Dorn? Pouquíssimos. Também negro americano, de 77 anos de idade, era capitão reformado da polícia, e foi covardemente morto em Saint Louis (Missouri) por manifestantes apoiadores do Black Lives Matter (vidas de negros são importantes).

Naquele dia 2 de junho, durante os protestos contra a morte de Floyd, Dorn queria apenas impedir os saqueios de lojas que estavam ocorrendo. Eis aí dois negros avaliados com dois pesos e duas medidas. Ambos tiveram um fim trágico, mas para certo tipo de revolucionário só o primeiro merece homenagens e recordações; o segundo, só desprezo e esquecimento.

Não teria a vida do negro David Dorn a importância que se atribui à do negro Floyd? A explicação para tal disparidade na atribuição de importância é que a morte de Floyd serve como pretexto revolucionário, enquanto o assassinato de Dorn, não” (Catolicismo n. 836, agosto de 2020, p. 30).

Então, tais protestos são orquestrados e não espontâneos? – Responde John Horvat que “esses distúrbios nunca foram nem serão o resultado de forças espontâneas, o que une esses manifestantes radicais é a rejeição da lei moral. Eles odeiam ordem e restrição, e se aproveitam de outros que perderam o senso moral para participar do seu desejo de destruir os restos da civilização ocidental e o estado de direito”.

Sim, “entre os manifestantes radicais podem ser encontrados todos os níveis de raça, profissão e renda. As reportagens mostram organizadores, advogados, professores e até clérigos, que assim se articulam para cumprir suas agendas revolucionárias” (Catolicismo n. 835, julho de 2020, p. 18).

Qual é, portanto, a meta do Black Lives Matter? – Paulo Roberto Campos dá a resposta: “Os componentes incendiários do BLM e seus companheiros de viagem adotam a agenda de movimentos favoráveis à esquerda, como ‘casamento’ homossexual e ideologia de gênero; são contrários à instituição da família tradicional; pretendem desestabilizar a sociedade; apoiam a prática do aborto; mas contraditoriamente não se importam com a vida de milhões de bebês afrodescendentes, executados todos os anos pela prática abortiva” (Catolicismo n. 836, agosto de 2020, p. 30).

Coloquemo-nos, pois, contra todo tipo de racismo ou discriminação injusta, mas nunca apoiemos – ao contrário, denunciemos – esses movimentos que semeiam o caos!

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