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O verdadeiro sentido desta vida

Hoje, não são poucas as pessoas que vivem sem rumo algum por falta de sentido para a vida. Este artigo trata, de modo breve, da temática a partir de três questões: Que é a vida? Quando se inicia? Qual a sua razão de ser à luz da fé?

Que é a vida? – À luz da Biologia, dizemos que a vida é “a soma de propriedades pelas quais um organismo cresce, reproduz, e se adapta ao seu ambiente” (Brian Clowes. Os fatos da vida. Brasília: Pró-Vida-Família, 1999, p. 201).

Quando se inicia? – Seu início, ainda segundo a Biologia, se dá na concepção, ou seja, na fecundação do óvulo pelo espermatozoide (cf. Pergunte e Responderemos n. 549, março de 2008, p. 104). Sim, os pais produzem a matéria e Deus dá, pela infusão da alma, o espírito (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 366). Na morte, cada um devolve à natureza o que é dela (o corpo material perecível) e a Deus o que é d’Ele (a alma espiritual imortal).

Aprofundando um pouco mais, questiona-se: Qual a razão de ser de cada um de nós neste mundo? – Respondemos que Deus, ao criar o ser humano, além de concebê-lo como guardião de toda a criação (cf. Gn 1-2), deu-lhe a graça santificante pela qual o fez apto a conhecer, amar e servir ao seu Criador e, por essas três ações, chegar à vida plena e feliz, no céu, com Ele (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 358-359).

Contudo, o pecado entrou no mundo e estragou o plano original de Deus (cf. Gn 3). Ele, no entanto, na plenitude dos tempos, enviou o seu divino Filho, nascido da Mulher (cf. Gl 4,4), para restabelecer definitivamente a aliança perdida no paraíso terrestre. Se por um homem (Adão) veio a perdição, por outro (Jesus Cristo) veio a salvação (cf. Rm 5,19).

Nosso Senhor, após sua peregrinação terrena, morte e ressurreição, subiu aos céus, mas nos deixou a Igreja que, por meio de seu Magistério, nos transmite corretamente a Palavra de Deus. Ela é uma só, mas chega até nós por dois canais inseparáveis: a Tradição Divino-apostólica e a Escritura (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 74-100).

Ensina-nos ainda a Mãe Igreja a cumprir com amor os Mandamentos da Lei de Deus e os d’Ela, bem como a acatar os dogmas de fé e – segundo o grau de consentimento exigido – os demais ensinamentos do seu Magistério no campo da fé e da moral. Exorta-nos também à necessária prática dos sacramentos que têm a graça de nos santificar.

Aqui, importa observar que para cada momento de nossa peregrinação terrena temos um sacramento: ao nascimento biológico, segue o nascimento espiritual pelo Batismo; ao crescimento físico, acompanha o crescimento espiritual pela Crisma ou a Confirmação do Batismo; à alimentação corporal, necessária para o sustento físico, tem paralelo o alimento espiritual, na Comunhão, a cada Santa Missa que devemos, em estado de graça, participar, ao menos aos domingos;

À medicina do corpo, pela qual somos curados, corresponde a medicina da alma que é a Confissão ou a Penitência, sacramento pelo qual, por meio do sacerdote, ficamos perdoados de nossos pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; à forma de se realizar na vida, há a correspondência em atender ao chamado de Deus nos sacramentos do Matrimônio ou da Ordem: ministério sacerdotal à serviço do Povo de Deus; na fragilidade humana – em um acidente grave, ante uma cirurgia ou na velhice –, tem-se a força divina da Unção dos Enfermos.

Não é um sacramento de despedida, mas de fortalecimento, em Deus, para encararmos os embates da vida (cf. Dom Estêvão Bettencourt, OSB. Curso de Liturgia. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 1989, p. 39-40).

Essa vivência ardorosa da fé não faz do fiel católico um alienado. Ao contrário, ele busca impregnar o mundo com os valores do Evangelho. Mantem-se equilibrado nos bens da alma e do corpo, pois sabe construir a realidade temporal em vista da eternidade feliz.

Compreende, assim, o verdadeiro sentido da vida e busca vivê-lo santamente. Sabe – como Santa Teresa d’Ávila – que tudo (fama, riquezas, entes queridos etc.) passa; só Deus permanece. Daí em paz com Deus, consigo mesmo e com o próximo (ainda que este lhe seja hostil), é feliz e realizado. Por isso, não teme patologicamente a morte; sabe que ela é, apesar de dolorosa, a única passagem daqui para a visão de Deus face a face no céu (cf. 1Cor 13,12).

Que esta mensagem cale fundo em nossa mente e coração!

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