Motociclista ferido por linha com cerol é socorrido pela GCM em Sta. Bárbara d’Oeste
Na manhã deste sábado (02), a Guarda Civil Municipal (GCM) de Santa Bárbara d’Oeste (SP) socorreu um motociclista ferido por uma linha de pipa com cerol na Avenida Santa Bárbara, próximo ao acesso da Avenida Anhanguera. A vítima, identificada como Fernando, sinalizou para a guarnição solicitando ajuda ao exibir um corte profundo no pescoço.
Ao perceber a gravidade do ferimento, a equipe orientou Fernando a pressionar o corte com uma das mãos para conter o sangramento e o conduziu rapidamente ao Pronto-Socorro Edison Mano. O deslocamento foi realizado com urgência, utilizando sinais sonoros e luminosos, e Fernando chegou consciente ao pronto-socorro, onde recebeu atendimento médico imediato.
Após o socorro, a polícia científica foi acionada para realizar a perícia no local do acidente. A motocicleta foi liberada e entregue a um parente da vítima, que é devidamente habilitado. O caso foi registrado pelo plantão policial, alertando para o uso ilegal de cerol, que continua a representar graves riscos à segurança dos motociclistas.
SOBRE USO DE CEROL
A proibição do uso de cerol é uma medida importante para garantir a segurança das pessoas, especialmente durante épocas em que o uso de pipas é comum, como férias e feriados. O cerol – mistura de cola e vidro moído – é aplicado nas linhas das pipas para torná-las cortantes, o que aumenta o risco de acidentes graves e até fatais, principalmente para motociclistas, ciclistas e pedestres.
Diversas cidades e estados brasileiros têm leis que proíbem o uso de cerol e materiais semelhantes, como a “linha chilena”, que é ainda mais perigosa por conter pó de quartzo e óxido de alumínio. O descumprimento dessas leis pode resultar em multas e apreensão do material. Em algumas regiões, as autoridades também realizam campanhas educativas para conscientizar a população sobre os riscos e incentivar o uso seguro e responsável das pipas, usando linha simples, sem substâncias cortantes.
Essas leis de proibição não só visam a segurança pública, mas também estimulam a conscientização coletiva, especialmente entre crianças e adolescentes, sobre o impacto e as consequências que atitudes imprudentes podem trazer para a sociedade.