Homem invade creche com machadinha e mata quatro crianças

    PORPatrícia di Sanctis

    05/04/2023 17:43
    Atualizado em 05/04/2023 17:43

    Homem invade creche com machadinha e mata quatro crianças

    Um homem de 25 anos invadiu uma creche armado com uma machadinha, matou quatro crianças e deixou outras quatro feridas. O atentado aconteceu na manhã desta quarta-feira (5) em Blumenau (SC).

    De acordo com informações da polícia, o homem pulou o muro do Centro de Educação Infantil Cantinho Bom Pastor e iniciou o massacre. A unidade é uma creche privada localizada no bairro Vila Velha e abrigava 40 crianças no momento do ataque.

    Na ação, quatro crianças foram mortas após receberem golpes na cabeça. As vítimas são três meninos e uma menina. São elas:

    • – Bernardo Pabst da Cunha – 4 anos
    • – Enzo Marchesin Barbosa – 4 anos
    • – Bernardo Cunha Machado – 5 anos
    • – Larissa Maia Toldo – 7 anos

    O criminoso deixou outras quatro vítimas feridas, uma delas em estado grave.

    Segundo a Polícia Civil, após cometer o crime, o autor do atentado se entregou em um quartel da Polícia Militar, onde foi preso.

    A polícia ainda informou que o criminoso tem passagens por porte de drogas, lesão corporal e dano.

    O que diz a prefeitura

    Em nota, a prefeitura de Blumenau afirmou que cancelou todas as aulas na rede municipal de ensino nesta quarta-feira (5) e que irá decretar luto oficial de 30 dias.


    “Lamentamos profundamente essa tragédia que causa uma triste marca na história da nossa cidade. Que Deus possa confortar o coração de todas as famílias”, declarou o prefeito.

    No comunicado, o prefeito pontuou que “todos os esforços já estão sendo tomados para auxiliar neste momento tão doloroso. O serviço de psicologia do município está à disposição das famílias para ajudar no que for possível”.

    Alerta à população

    Autoridades locais também pediram à população que evite se informar via redes sociais, para que notícias falsas não acabem resultando em pânico.

    O pedido se deve ao fato de estarem correndo boatos sobre atentados em outras escolas, o que, até o momento, não tem confirmação.

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