Líder de facção criminosa de SP envolvido em mega-assalto é morto em confronto com a polícia em Goiás

     Paulo César Dutra Gabrir, possuia uma vasta ficha criminal entre;  homicídio, roubos, organização criminosa, participoiu de um mega assalto a rede bancária em Araçatuba-SP.

    PORViviane Correia

    07/01/2024 12:40

    Líder de facção criminosa de SP envolvido em mega-assalto é morto em confronto com a polícia em Goiás

    Reprodução/Polícia Civil

    Na tarde desta quinta-feira (05/01), um episódio marcante ocorreu na GO 219, envolvendo Paulo César Dutra Gabrir, conhecido por seu papel no financiamento e participação no mega-assalto a agências financeiras em Araçatuba, São Paulo (SP), em 2021.

    Gabrir, buscava estabelecer-se no Estado de Goiás enquanto liderava a uma facção criminosa de São Paulo, teve seu histórico criminal agravado por atos de violência extrema, incluindo o assassinato de policiais militares e envolvimento em tráfico de drogas.

    A situação se intensificou quando Paulo César Gabrir, transitando em um Nissan Kicks na GO 219, não obedeceu a ordem de parada dos policiais. César reagiu e abriu  fogo contra a equipe, os policiais, em uma resposta necessária à agressão injusta, revidaram os disparos.

    Durante o confronto, Paulo César Gabrir foi alvejado. Ele foi prontamente socorrido e levado ao hospital municipal de Guapó/GO, porém não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. Com ele, foi encontrada uma pistola calibre 7,65.

    O CRIME
    Há dois anos, a cidade de Araçatuba (SP) foi palco de um violento ataque perpetrado por uma quadrilha fortemente armada, cujas ações ainda ecoam nas memórias dos moradores. Na madrugada de 30 de agosto de 2021, três agências bancárias localizadas no Centro da cidade foram alvo do grupo criminoso. O Banco do Brasil, que funcionava como uma tesouraria regional, teve seu cofre violado, enquanto na Caixa Econômica Federal, os caixas eletrônicos foram atacados. Uma terceira agência teve apenas os vidros atingidos por tiros, e o valor do roubo não foi divulgado.


    Durante o ataque, os criminosos incendiaram veículos para dificultar a chegada da polícia e fizeram moradores de reféns, utilizando-os como escudo humano. Vídeos registraram momentos angustiantes em que os habitantes eram obrigados a caminhar pelas ruas sob a ameaça das armas dos bandidos, enquanto outros eram colocados sobre carros durante a fuga.

    O ataque deixou uma marca profunda na cidade, que ainda lida com as consequências do evento. Dois moradores perderam a vida durante a ação, além de um dos criminosos envolvidos. Cinco pessoas ficaram feridas, incluindo um jovem que teve seus dois pés amputados devido à explosão de uma das quase 100 bombas espalhadas pela cidade, ativadas por sensores e dispositivos móveis.

    Os moradores que vivenciaram esse terrível episódio ainda carregam o trauma e a insegurança em suas vidas cotidianas, pois a lembrança do ataque permanece vívida em suas memórias. O crime também teve impactos emocionais em muitas pessoas, como Eduardo Loiola, que foi atingido por tiros e enfrenta não apenas as sequelas físicas, mas também as cicatrizes psicológicas.

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