Operação Mute apreende mais de 600 celulares em presídios de todo o Brasil
Entre os dias 31 de janeiro e 02 de fevereiro, a Secretaria Nacional de Política Penais do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senappen/MJSP) conduziu a 3ª fase da Operação Mute, uma ação estratégica que resultou na apreensão de 631 telefones celulares em 87 unidades prisionais espalhadas pelos 26 estados e o Distrito Federal. Com essa ação, o total de aparelhos confiscados nas três fases da operação alcançou a marca de 3.091, destacando o esforço contínuo das autoridades para erradicar a comunicação ilícita dentro das instalações penitenciárias do país.
A Operação Mute é considerada a maior ação já realizada pela SENAPPEN no contexto de combate ao crime organizado, pelo número de estados participantes, quantidade de policiais penais federais e estaduais envolvidos e pelo volume de unidades prisionais revistadas. Esta fase da operação contou com a adesão de todas as administrações prisionais do país e a participação ativa de 3.046 policiais penais, que inspecionaram 2.847 celas.
A Diretoria de Inteligência Penitenciária (DIPEN), responsável pela coordenação das ações, celebra o sucesso da operação e destaca os avanços significativos na segurança prisional. “Atualmente, oito estados já não registram a presença de celulares em seus sistemas prisionais, e outros onze estão avançando significativamente em direção a esse objetivo”, afirmou Sandro Abel Barradas, diretor da DIPEN. Esse resultado reflete a eficácia das medidas de segurança implementadas e o comprometimento dos estados em combater a entrada de dispositivos móveis nas penitenciárias.
Além do impacto direto na segurança das unidades prisionais, a operação contribui para a redução de crimes violentos nas ruas, uma vez que muitas ações criminosas são coordenadas de dentro dos presídios através de celulares ilegais. A sequência de operações Mute demonstra a importância de inspeções regulares e da colaboração entre os diversos órgãos de segurança para garantir a ordem e a segurança tanto dentro quanto fora dos muros prisionais.