Policiais Civis de Campinas fazem operação contra o crime organizado e estelionato
Policiais da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC), através da 1ª DIG e GOE, realizaram na manhã dessa quarta-feira (16) a Operação Queóps, que tem o objetivo de combate o crime organizado e estelionato também na região de Campinas (SP).
Treze mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Indaiatuba (SP) , Itu (SP) , Jundiaí (SP), São Paulo (SP), Diadema (SP) e Santos (SP).
A empresa principal investigada na operação é a AGRO S/A que tem um CPNJ adquirido fraudulentamente através da falsificação dos documentos de outras empresas, com o intuito de ter um CNPJ antigo para gerar credibilidade, para assim, a quadrilha conseguir mais facilmente os investidores que geralmente rejeitam empresas constituídas a pouco tempo.
Segundo a Polícia Civil, a AGRO S/A foi criada com único intuito de aplicar golpes e contou com auxílio de outros profissionais como contadores, falsos advogados, marqueteiros e pessoas renomadas para dar mais credibilidade na empresa. Todos estão sendo investigados, além de outros criminosos, que conseguiram colocar em funcionamento a empresa.
Os investidores eram estimulados ao máximo para trazerem novos investidores, como a única forma de se conseguir os bônus ou lucrar. A suspeita é que nunca houve ganho através da negociação de commodities agrícolas, todo o lucro vinha de novos aportes.
Há suspeita é que existe uma quadrilha totalmente especializada por pessoas conhecidas como “Arareiros” e “Piramideiros”, auxiliando a criar, gerenciar e aplicar o golpe. O grupo teria conseguido arrecadar a quantia de 300 milhões de reais com todos os golpes realizados.
Após ser denunciada por alguns investidores que perceberam ter sido enganados passou a ser chamar por PACIFIC BANK, QUIVRA, TAMINO.
No cumprimento dos mandados de busca, foram apreendidos diversos documentos de empresas que foram utilizados nesta fraude e que lesaram pessoas que investiram acreditando no agro negócio, que na verdade era apenas fachada. Vários telefones celulares, computadores, notebooks, além de cartões de memórias e pen drivers também foram apreendidos e serão alvos da investigação.