Americana encerra fiscalização da Área Azul por meio de câmeras
A fiscalização da Área Azul de Americana (SP) realizada por meio de câmeras instaladas em carros foi encerrada nesta quarta-feira (31). A partir de agora, a notificação passará a ser feita somente por fiscais a pé, que deixarão avisos nos veículos em situação irregular.
De acordo com a prefeitura, essa foi a primeira medida colocada em prática entre as mudanças anunciadas na semana passada.
Com a retirada dos carros, haverá mais fiscais a pé, e todos eles farão a venda do ticket. Isso também deve facilitar o processo para as pessoas que têm dificuldade em utilizar os parquímetros.
Haverá o mínimo de um fiscal para cada 90 vagas, 16 pontos fixos de venda em comércios, além de um ponto fixo no calçadão. O aplicativo Zul+ também segue em funcionamento.
Próximas mudanças
O prefeito Chico Sardelli já havia anunciado a mudança durante entrevista coletiva realizada no último dia 25.
Além do fim da fiscalização por câmeras, outras medidas deverão ser implementadas em um prazo de até 90 dias.
Entre elas, estão a diminuição de 40% no total de vagas com cobrança, novas formas de compra do ticket e o congelamento da tarifa por mais 2 anos.
Todas as alterações foram alinhadas entre a prefeitura, a Estapar (empresa que opera o serviço) e a Associação Comercial e Industrial de Americana (Acia).
A área de abrangência será reduzida em 40% em relação ao previsto no contrato inicial, firmado em 2018.
Em vez das 2.254 estipuladas no documento, a Área Azul passará a ter apenas 1.366 vagas.
A cobrança será retirada de ruas da extremidade da área de cobertura, onde as estatísticas apontam que há menos uso do serviço.
Esses pontos serão divulgados posteriormente, mas já há dois definidos: Rua Carioba (pós-linha férrea) e nas ruas laterais ao Mercado Municipal.
Outro ponto acordado entre a prefeitura e a Estapar é que não haverá aumento no valor da tarifa nos próximos dois anos. O valor não passa por reajustes desde 2018, quando o contrato foi assinado.
Além disso, no novo acordo, o índice passará a ser o IPCA, e não mais o IGPM.