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Indaiatuba é alvo de operação da Polícia Federal contra esquema de contrabando de cigarros

Indaiatuba é alvo de operação da Polícia Federal contra esquema de contrabando de cigarros

59 mandados estão sendo cumpridos em cidades de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Amazonas e Pará

A cidade de Indaiatuba (SP) é alvo de uma operação da Polícia Federal contra crimes de contrabando. A Operação Illusio foi deflagrada na manhã desta terça-feira (14) e policiais atuam simultaneamente em cinco estados do país.

De acordo com a polícia, a ação acontece em conjunto com a Receita Federal e com a cooperação do Ministério do Trabalho. O alvo da investigação é uma organização criminosa que atua na falsificação e contrabando de cigarros de marcas paraguaias.

A Justiça realizou um bloqueio de bens contra 38 pessoas físicas e 28 pessoas jurídicas, num total de R$ 20 milhões.

Mais de 165 policiais federais estão cumprindo 11 mandados de prisão preventiva, 13 mandados de prisão temporária e 35 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da Justiça Federal. Confira os locais da operação:

São Paulo

  • Indaiatuba
  • Barueri
  • Carapicuíba
  • Osasco
  • Santana de Parnaíba
  • São Caetano do Sul
  • São Paulo
  • Taiuva

Minas Gerais

  • Belo Horizonte
  • Divinópolis
  • Itaúna
  • Nova Lima
  • Nova Serrana
  • Pará de Minas
  • Pitangui
  • São Gonçalo do Pará

Amazonas

  • Manaus

Bahia

  • Capim Grosso

Pará

  • Nova Ipixuna

Sobre o crime

A partir de investigação realizada pela Polícia Federal e acompanhamento do esquema criminoso pela Receita Federal foi possível identificar toda a cadeia de produção dos cigarros clandestinos na região de Divinópolis, além de toda a organização criminosa envolvida no esquema de fabricação de cigarros paraguaios falsos.

Foi revelado que a quadrilha, chefiada por um empresário de Barueri (SP), cooptava trabalhadores no Paraguai. Depois, ele os levava para fábricas clandestinas no Brasil, na região de Divinópolis (MG).

Essas pessoas eram submetidas a condições de trabalho análogas à escravidão, permanecendo reclusos, sob vigilância, e incomunicáveis, por vários meses, no interior dos estabelecimentos.

Tinham, ainda, seus telefones confiscados e eram impedidos de ter qualquer acesso ou contato com o mundo exterior. Eles sequer sabiam o local em que se encontravam, pois eram conduzidos até as fábricas com olhos vendados.

Quadrilha mantinha funcionário sob regime de trabalho escravo (Foto: Polícia Federal)

A distribuição dos cigarros falsos era feita em caminhões com a ocultação destes produtos, atrás de cargas de calçados produzidos na região de Nova Serrana (MG).

Os presos responderão por um ou mais dos seguintes crimes elencados com as respectivas penas máximas:

  • organização criminosa – 8 anos
  • contrabando de cigarros – 5 anos
  • descaminho de maquinário – 4 anos
  • tráfico de pessoas – 8 anos
  • trabalho escravo – 8 anos
  • falsificação e uso de documento particular falso – 5 anos
  •  crimes contra as relações de consumo – 5 anos e,
  • lavagem de dinheiro – 10 anos.

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