Novo Comandante-Geral da PM diz que manterá as câmeras nas fardas
O novo Comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Cássio Araújo de Freitas, que tomou posse na sexta-feira (3) disse que manterá as câmeras nas fardas. O evento aconteceu na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, zona norte de São Paulo, e contou com a presença do governador, Tarcísio de Freitas.
O coronel Cássio assume em substituição ao coronel Ronaldo Miguel Vieira. Ele ingressou na Instituição em 1990 e foi promovido a coronel em 2020.
Atuou em tropas especiais e operacionais, e já recebeu 27 medalhas e condecorações pelo excelente desempenho em cada função que assumiu na segurança pública paulista.
Ao longo da trajetória na PM, o oficial esteve à frente dos comandos do 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPAmb), 5º Batalhão de Choque de São Paulo (BPChq), Comando de Policiamento de Área Metropolitana 3 (CPA/M 3) e Comando de Policiamento do Interior-6 (CPI-6).
O último posto ocupado pelo coronel Cássio foi o Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), responsável pelo policiamento ostensivo da Região Metropolitana de São Paulo.
O subcomando-geral da instituição ficou a cargo do coronel José Alexander de Albuquerque Freixo, que comandava o Comando de Aviação (CAvPM).
Durante o evento que também com a presença do Secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, houve a inauguração dos retratos do Cel Ronaldo e Cel Nery, eternos Comandante e Subcomandante da PM.
Câmeras nas fardas
Após a cerimônia de transmissão o novo Comandante Geral falou sobre algumas questões políticas e como será seu papel no comando.
Alvos de discussões constantes, as câmeras nas fardas policiais estiveram entre os tópicos comentados e o coronel Cássio afirmou que as manterá.
O coronel destacou que há contratos para implementação dos equipamentos e que eles serão cumpridos. “Eu sei que é um assunto polêmico, mas a PM tem contratos assinados e a gente respeita os contratos”, ressaltou.
Ele afirmou que as câmeras contribuem e são positivas. “Para a Polícia Militar, um dos fatores principais é a produção de provas de qualidade para o Judiciário”, explicou. Mas, ressaltou que um estudo será feito para avaliar o custo do serviço.
Questionado sobre o papel da Polícia Militar em questões políticas, o novo comandante-geral afirmou que a corporação é legalista. Ele ressaltou o papel dos PMs na retirada de manifestantes da frente dos Quartéis Generais após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. “Tínhamos 24 horas. Fizemos em 6 horas”, disse o coronel.