Novo superintendente da PF em São Paulo toma posse

    PORPatrícia di Sanctis

    07/02/2023 20:26
    Atualizado em 25/04/2024 01:23

    Novo superintendente da PF em São Paulo toma posse

    O novo superintendente da Polícia Federal (PF) em São Paulo, delegado Rogério Giampaoli, tomou posse nesta terça-feira (7). A solenidade aconteceu no auditório da Superintendência da PF, na capital paulista.

    Rogério é bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas e especialista em segurança pública pela Universidade do Tocantins. Foi chefe das Delegacias Descentralizadas de Polícia Federal em Jales, Araçatuba e Sorocaba (São Paulo).

    Atuou como chefe do Núcleo de Inteligência da Delegacia de Polícia Federal em Campinas-SP. Foi coordenador do comando de operações táticas Cote e Coordenador-Geral de Inteligência e Contrainteligência da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge).

    Em seu discurso de posse, Giampaoli afirmou que os desafios serão enormes e citou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro em Brasília.

    Os desafios são enormes. Pois vemos um momento em que a democracia foi ultrajada. E nossa sede e a dos Três Poderes atacadas, vilipendiadas”, disse.

    O novo superintendente afirma que momentos únicos da nossa história leva a reflexão, posicionamentos e atitudes firmes. “Afora esses ataques ao estado democrático de direito, temos alguns crimes de atribuição da polícia federal em ascensão”, destacou Giampaoli.


    O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Augusto Passos Rodrigues, participou da cerimônia de posse e citou os motivos da escolha de Giampaoli.

    São Paulo é uma posição tão estratégica que foi cuidadosamente pensado. [Giampaoli] é conhecedor das peculiaridades e complexidades de São Paulo, é nascido aqui, é um líder que assume a responsabilidade do comando com total domínio das funções de sua equipe”.

    Andrei ainda afirmou que a autonomia investigativa e a gestão das operações policiais serão um ‘mantra’ da atual administração. Tudo terá como base três fatores: qualidade da prova, autonomia investigativa e responsabilidade.

    Teremos absoluto rigor em relação a desvios e personalismos. Não permitiremos que projetos pessoais, interferências, pressões de qualquer órgão, grupos ou holofotes da mídia, pautem qualquer ação institucional. Nenhum desvio de finalidade será tolerado. Sei que beira o óbvio, porque faz parte dos nossos valores institucionais e pessoais de todos que aqui estamos, mas nesses tempos de absurdo em que vivemos nunca é demais ressaltar”, destacou.

    Com informações da Agência Brasil

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