A Polícia Militar do Estado de São Paulo adota o lema “vamos todos juntos, ninguém fica para trás”, que vai além das operações policiais e se reflete no apoio aos seus integrantes em momentos difíceis da vida pessoal. Esse espírito de união foi essencial para a cabo Rita de Cássia Biaggioni e a sargento Marta de Figueiredo Athu, ambas diagnosticadas com câncer de mama há alguns anos.
Durante o tratamento, que incluía sessões de quimioterapia, as duas policiais contaram com o suporte incondicional dos batalhões onde trabalhavam. Esse apoio se manifestou de várias formas: desde acompanhamentos em consultas e videochamadas quando precisavam se ausentar, até mimos, mensagens de encorajamento e a criação de um “dia da beleza” – uma ação que envolvia maquiagem e o uso de lenços, substituindo perucas.
“Sei que em qualquer empresa privada teria apoio para tratar o câncer, mas com certeza não todo esse carinho e dedicação que meus parceiros me deram. Eles foram mais do que colegas ou parceiros de trabalho, mas uma família”, afirmou a cabo Biaggioni, de 54 anos. Ela foi diagnosticada com câncer de mama em 2011 e, naquele período, decidiu não contar à família devido a outras dificuldades pessoais, recebendo o suporte inicial apenas do batalhão.
As informações são da Agência SP.
