MPSP denuncia oito pessoas por ligação com morte de policial militar no Guarujá
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) divulgou, nesta quarta-feira (19), que oito homens foram denunciados por envolvimento na morte do PM Luca Romano Angerami, que esteve desaparecido por 36 dias em Guarujá, no litoral de São Paulo. Segundo o órgão, os acusados podem responder por homicídio, integrar organização criminosa, tráfico de drogas, sequestro, roubo e ocultação de cadáver.
A denúncia foi feita pelo promotor Victor de Freitas. Conforme o apurado, os acusados faziam parte da facção criminosa conhecida como PCC e se dedicavam a diversos ilícitos, notadamente o comércio de substâncias entorpecentes na região do Jardim Primavera.
Em abril deste ano, o policial passava de carro pelo local quando foi abordado por parte dos denunciados. Ao tomarem conhecimento da profissão da vítima, os homens acionaram outros integrantes do grupo criminoso.
Em seguida, o PM foi mantido em cárcere e teve celular e arma de fogo roubados. O homicídio aconteceu em um cemitério clandestino no bairro Vila Baiana, onde a vítima foi estrangulada com uma corda. O corpo foi enterrado no local e só encontrado no mês seguinte.
O promotor afirma que os denunciados mataram o policial para assegurar a execução do crime de tráfico de drogas que ocorria na região.
Para o promotor, o homicídio foi praticado com as qualificadoras de meio cruel, impossibilidade de defesa, para assegurar a impunidade do crime de tráfico e praticado contra autoridade.