Operação do Gaeco combate fraudes em concursos públicos

    Ação aconteceu em Fernandópolis e cidades da região

    PORPatrícia di Sanctis

    26/04/2024 19:12

    Operação do Gaeco combate fraudes em concursos públicos

    Operação do Gaeco combate fraudes em concursos públicos

    Gaeco e PM atuaram em conjunto na operação (Foto: Ministério Público)

    O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público deflagrou nesta sexta-feira (26) a ‘Operação Passa Fácil’ para combater fraudes em concursos públicos em prefeituras e câmaras municipais do interior de São Paulo.

    Conforme informações do MP, a ação contou com apoio da Polícia Militar (PM) para cumprir 12 mandados de busca e apreensão e um de prisão.

    As equipes atuaram nos municípios de Jales, Guapiaçu, Aparecida d’Oeste, Franca, Fernandópolis e Auriflama.

    O responsável por coordenar as atividades ilegais já foi condenado, em razão de irregularidades praticadas anteriormente, à proibição de contratar com o Poder Público.

    Para continuar com o conluio delituoso, ele constituiu empresas em nome de terceiros e usava esse subterfúgio para encobrir as atividades que estava impedido de desempenhar. O homem teve prisão decretada no âmbito da operação.

    O grupo agia ainda fraudando procedimentos licitatórios e, principalmente, “vendendo” vagas em concursos públicos municipais realizados por prefeituras e câmaras municipais.


    Diversos certames na região estão sob suspeição e dois candidatos potencialmente beneficiados indevidamente estão entre os alvos dos mandados de busca e apreensão.

    Ainda de acordo com as investigações, as empresas participantes das fraudes eram substituídas conforme as ilegalidades ficavam evidenciadas. Atualmente, ao menos três pessoas jurídicas estavam operantes.

    De acordo com o promotor de Justiça, João Paulo Gabriel de Souza, o próximo passo é a identificação de novos ilícitos em concursos públicos, bem como o descortinamento de outras pessoas envolvidas.

    Os investigados podem responder pela prática de crimes como associação criminosa, fraudes em certames de interesse público e falsidade ideológica, além daqueles ligados a licitações e contratos administrativos.

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