Operação Tashi Delek prende cinco membros de facção que aplicava golpes em sites falsos em SP

    Quadrilha enganou milhares de vítimas em todo o Brasil usando páginas online fraudulentas

    PORLucas Pereira

    14/08/2024 21:29
    Atualizado em 14/08/2024 22:48

    Operação Tashi Delek prende cinco membros de facção que aplicava golpes em sites falsos em SP

    Na manhã desta terça-feira (13), a Polícia Militar (PM), em parceria com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), deflagrou a Operação Tashi Delek, que atingiu a cúpula de uma facção criminosa responsável por aplicar golpes em vítimas por meio de sites falsos. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública, as investigações revelaram que essas páginas fraudulentas receberam mais de 137 mil acessos em seis meses, enganando pessoas de todo o Brasil. Na ação, cinco suspeitos foram presos.

    Durante a operação, foram apreendidos mais de R$ 14 mil em espécie, 21 celulares, pendrives, computadores, tablets e joias. Esses materiais serão periciados e devem auxiliar na continuidade das investigações contra a organização criminosa.

    Os suspeitos foram identificados após uma denúncia feita no início do ano, quando uma vítima comprou autopeças em um site falso e não recebeu os produtos. A quadrilha utilizava páginas que aparentavam ser legítimas e estavam bem ranqueadas em buscadores da internet, o que facilitou a aplicação dos golpes em centenas de pessoas.


    Após uma investigação minuciosa, as autoridades conseguiram chegar até a cúpula da quadrilha. A Polícia Militar apoiou o cumprimento de 42 mandados de busca e sete de prisão nas cidades de São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, Suzano, Bertioga e Itanhaém.

    Dois dos envolvidos ainda estão foragidos, mas a operação desmantelou a estrutura da facção criminosa. No total, 275 policiais militares e 30 promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por meio do Núcleo Especializado na Prevenção e Combate a Delitos Cibernéticos (CyberGaeco), participaram da ação.

    Além das prisões, o principal objetivo da operação foi reunir provas contra os envolvidos, que agora respondem criminalmente por estelionato e organização criminosa.

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