Região de Piracicaba encerra 2022 com alta nos homicídios
A região de Piracicaba encerrou 2022 com alta de 23,3% no número de homicídios, passando de 176 para 217, no comparativo com 2019, ano pré-pandemia. No mês de dezembro, a situação se inverteu e os dados caíram 53,3%, com 16 casos a menos. A taxa móvel de homicídios dolosos, que leva em conta a população da região, foi de 6,97 por 100 mil habitantes.
Já os casos de estupro caíram em 2022. Houve 730 registros em 2019 contra 712 no ano de 2022.
Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP/SP).
Crimes contra o patrimônio
Os roubos em geral recuaram 19,1% no ano passado, passando de 7.193 para 5.819 ocorrências, na comparação de 2022 com 2019. No mês, o indicador teve queda de 86 casos, ficando em 459 registros.
Os roubos de cargas também recuaram de 285 para 159 ocorrências, uma porcentagem de 44,2%. Em dezembro, foram registrados 20 casos, mesmo índice que 2019.
Os roubos de veículos subiram 27,5%, de 1.857 para 2.367 no acumulado do ano. No mês de dezembro, o aumento foi de 101,4%, de 148 para 298 casos.
Já os furtos de veículos tiveram queda de 12,6% em 2022, oscilando de 6.074 para 5.309, ou seja, 765 casos a menos.
Ainda nos crimes contra o patrimônio, os furtos em geral aumentaram 4,9%, com mais 1.315 ocorrências no ano. Foram 26.921 ante 28.236 em 2019. Não houve registros de roubo a banco em 2022.
Terminando a análise dos índices, o latrocínio registrou queda de dois casos. Passando de 10 para oito casos em 2022.
Dados estatísticos
A análise dos dados criminais usa como referência o mês de dezembro e os dozes meses de 2019, período pré-pandemia em que não houve restrição da circulação das pessoas. Nos últimos dois anos, São Paulo viveu um período de grande isolamento social, causado pela pandemia do coronavírus, que impactou diretamente a dinâmica criminal.
Em 2020, a média de pessoas que permaneciam em suas casas, medida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi de 45%. Já em 2021, o número ficou em 42%. O índice de isolamento social, amplamente divulgado nos dois anos, foi calculado pelo IPT com base em informações sobre a movimentação de celulares, fornecidas pelas prestadoras.