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E agora, estou triste ou depressivo?

Em meio a tantas preocupações, sentimentos e desassossego muitas pessoas carregam no silencio da mente a dúvida:- “Será que estou com depressão ou é “só” tristeza”.

Muitas pessoas relatam sentir uma tristeza repentina, angústia ansiedade, choro repentino, medo de sair às ruas, medo excessivo de contaminação, medo “do nada” ou “medo de tudo”, muitas vezes sem explicação ou motivo aparente.

Analisemos de forma resumida e simples a Tristeza:

É um sentimento comum, em determinados momentos até salutar, exemplo clássico está na experiência do luto, quando ocorre uma perda significativa de um familiar ou amigo querido é natural sentir-se triste, é o que chamamos de luto.

A experiência do luto tem cinco estágios (Imagem ilustrativa)

Toda experiência de luto deverá passar por cinco estágios:

Negação, Raiva, Barganha, Tristeza e Aceitação, neste momento trataremos do quarto e quinto estágio, ou seja, tristeza e aceitação.

O estágio da tristeza é um grande problema, porque muitas pessoas sucumbem a este período e não conseguem prosseguir e partir para o próximo e último passo do luto que é a aceitação.

Quando cultivamos em demasia a tristeza e não buscamos dar mais um passo em busca da superação e aceitação, podemos transformar a tristeza em algo maior, patinar nas emoções e sucumbir ao início da depressão; mas veja bem! Logo agora? No quarto estágio, faltando apenas um passo para completar o ciclo do luto? Agora é preciso aceitar, acolher, acreditar que podemos e voltar à vida.

Aceitar, acolher, acreditar que podemos voltar à vida não significa esquecer a perda repentina ou irreparável, não! Não é isso! significa aceitar o fato, não se sentir desesperado, enxergar a realidade das limitações “naturais” da vida e seguir, ainda com o coração cheio de saudades, mas também gratidão pelo dom da vida que permanece.

Importante dizer que a experiência do luto não está relacionada apenas aos casos de morte, mas qualquer outro fato que tenha a sensação de perda repentina e irreparável ainda que momentânea perda do emprego, separação de um relacionamento, etc.

A depressão o assunto é vasto e quase inesgotável, a cada dia especialistas apresentam novas experiências e pesquisas relacionadas ao tema, já que o diagnóstico da depressão é clínico.

O diagnostico será singular a cada indivíduo, pois a mente é fonte única e inesgotável de recursos, razões e experiências, casos leves poderão ser tratados com acompanhamento profissional, contudo sem prescrição médica, o que não ocorre em pacientes diagnosticados com patologia grave ou profunda.

A alteração química no cérebro, que distorce a maneira de pensar e sentir emoção, devido à falta de hormônios como serotonina, dopamina, noradrenalina, que são neurotransmissores responsáveis pela comunicação das células nervosas no cérebro, pode ser causas dos sintomas depressivos, na falta ou “baixa” destes hormônios é afetada diretamente a capacidade de sentir a sensação da felicidade, daí a importância do acompanhamento profissional para prescrição médica e reposição “hormonal”.

A depressão não é displicência, desleixo, preguiça, não é má vontade, ou simplesmente preguiça, repito, “é uma alteração química no cérebro que deve ser diagnosticada, tratada e acompanhada”.

Podemos de maneira simples diferenciar assim:

Quando o paciente consegue identificar o motivo da tristeza ele está passando por uma experiência de luto e não de depressão.

Quando o sentimento de tristeza é contínuo, com crise de ansiedade, sem motivo aparente, acompanhado de crise de choro ou não, já pode estar evoluindo para um sintoma depressivo e requer cuidados.

A depressão é uma doença silenciosa, perigosa, sorrateira, que apresenta sintomas pontuais, específicos e perigosos, necessita de cuidados diários e não deve ser ignorada.

A tristeza é um sentimento “normal” e pode até ser saudável, benigno e salubre se entendermos os estágios do luto.

Definitivamente a tristeza não é depressão!

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