GAECO leva à condenação de integrantes de organização criminosa por fraudes de R$ 22 milhões

Bandido armado estoura vidro de carro e rouba pagamento de funcionários em Corumbataí(Foto Ilustrativa)

Na tarde desta segunda-feira (16), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) conseguiu a condenação de integrantes de uma organização criminosa responsável por um esquema milionário de fraudes empresariais, investigado durante a Operação Mimético, em Americana (SP).

Segundo o processo, o grupo atuava desde 2018 em cidades como Americana, Sorocaba e São José dos Campos (SP), adquirindo empresas com boa reputação por valores simbólicos. Após o controle das empresas, os criminosos desviavam o patrimônio, emitiam títulos falsos e simulavam transações comerciais, gerando prejuízos de ao menos R$ 22 milhões.

Para dar aparência de legalidade e atrair novas vítimas, os réus utilizavam imóveis localizados em áreas nobres da capital paulista e veículos de luxo, criando uma imagem de sucesso e credibilidade. As investigações reuniram provas como quebras de sigilos bancário e telemático, que demonstraram a movimentação do dinheiro para contas de terceiros e o uso pessoal dos valores desviados.

Os quatro principais envolvidos foram condenados a penas que somam quase 80 anos de prisão, todas em regime inicial fechado. Uma quinta envolvida, que teve parte das acusações anuladas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), recebeu pena de 5 anos em regime semiaberto, por lavagem de dinheiro.

Outros envolvidos, apontados como operadores e intermediários do esquema, também foram condenados com penas de até 7 anos de reclusão, em regime semiaberto. Apenas uma acusada, que atuava como secretária financeira e colaborou com as investigações, obteve perdão judicial.

A sentença também determinou a perda dos bens obtidos por meio das atividades criminosas, que serão revertidos à União. A decisão reforça o comprometimento da Justiça com o combate a fraudes sofisticadas organizadas sob disfarce empresarial.

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Sobre o autor:

Lucas Pereira
CEO do Policial Padrão, graduado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda (UNISAL 2010-2014), Superior em Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública (PMESP 2014-2015).