Na manhã desta segunda-feira (20), a Polícia Penal do Estado de São Paulo (PPESP) realizou uma ação de solidariedade que emocionou os moradores do Lar de Idosos São Vicente de Paulo, em Pirajuí (SP).
A visita fez parte do projeto Guardiões do Bem-estar, desenvolvido pela equipe do Canil do Complexo Penal de Pirajuí, que tem como objetivo utilizar cães policiais em atividades sociais e terapêuticas em instituições da região.
Durante a ação, o cão policial Logan Junior, um Pastor Belga Malinois, foi o grande destaque. Sob supervisão dos cinotécnicos da Polícia Penal, ele interagiu com os idosos, que receberam o animal com alegria e carinho. A atividade promoveu momentos de descontração, lembranças afetivas e estímulo emocional.
“Foi um dia especial em que nossos acolhidos puderam lembrar dos bichinhos que eles tinham antes de chegarem aqui. Ver o sorriso no rosto de cada um deles não tem preço”, contou a assistente social da instituição, Viviane Pereira.
De acordo com o policial penal Carlos Eduardo Morgado, a ação terapêutica também tem o propósito de auxiliar no alívio do estresse, reduzir sintomas de ansiedade e depressão, além de melhorar o humor e estimular a comunicação entre os participantes.
Guardiões do Bem-estar
O projeto aposta na Terapia Assistida por Animais (TAA), que busca oferecer benefícios físicos, mentais e sociais por meio da convivência com os cães. A iniciativa pretende mostrar o outro lado dos cães policiais — treinados para atuar em intervenções prisionais e operações táticas —, revelando que eles também podem contribuir para o bem-estar emocional de pessoas em situação de vulnerabilidade.
“Queremos mostrar que o mesmo cão policial treinado para atuar em intervenções prisionais, como detecção de itens ilícitos ou operações táticas da Polícia Penal, pode participar também de atividades de cunho social em locais como escolas e hospitais”, explicou o coordenador de Execução Penal da Região Noroeste, Jean Ulisses Campos Carlucci.
A primeira visita do Guardiões do Bem-estar ocorreu em agosto, e a proposta da Polícia Penal é manter as ações de forma contínua em asilos, escolas e hospitais da região, reforçando o papel social da instituição e o poder transformador do vínculo entre humanos e animais.