CYBERGAECO e PF recuperam R$ 5,5 milhões em criptoativos durante operação contra lavagem de dinheiro

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Na terça e quarta-feira (15 e 16), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado com foco em crimes cibernéticos (CYBERGAECO) do Ministério Público de São Paulo, em conjunto com a Polícia Federal (PF), deflagrou a Operação Magna Fraus com o objetivo de desarticular um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo criptoativos. A ação resultou no cumprimento de dois mandados de prisão temporária e cinco de busca e apreensão nos Estados de Goiás e Pará, além da recuperação de R$ 5,5 milhões em criptoativos.

A chave privada de acesso às criptomoedas foi localizada em um dos endereços durante as diligências, o que possibilitou a imediata transferência dos valores para a custódia do Ministério Público de São Paulo (MPSP). Esses ativos serão futuramente alienados, e os valores depositados em conta judicial, sob responsabilidade da 1ª Vara Criminal Especializada em Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores de São Paulo.

As investigações apontam que os alvos da operação integravam um grupo criminoso especializado em fraudes digitais de alta complexidade, com atuação voltada à invasão de sistemas de tecnologia da informação que interligam instituições financeiras ao Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI), utilizado nas operações via PIX. As fraudes resultaram em prejuízos milionários a diversas instituições financeiras e empresas de pagamento.

A Operação Magna Fraus contou também com o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro. Durante a ação, além dos criptoativos recuperados, foram bloqueados outros R$ 32 milhões em USDT (criptoativo pareado ao dólar), com colaboração da empresa Tether, responsável pelo contrato da moeda digital. Também houve o bloqueio de contas bancárias, apreensão de dinheiro em espécie, veículos e armas.

Os investigados deverão responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático, furto mediante fraude eletrônica, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O Procedimento Investigatório Criminal (PIC) que embasou a operação foi instaurado pelo MPSP no último dia 7 de julho.

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About the Author

Lucas Pereira
CEO do Policial Padrão, graduado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda (UNISAL 2010-2014), Superior em Técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública (PMESP 2014-2015).