Ministério Público barra liberação de atividades não essenciais em Piracicaba durante quarentena

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    18/05/2020 20:00
    Atualizado em 13/05/2024 21:22

    Ministério Público barra liberação de atividades não essenciais em Piracicaba durante quarentena

    Liminar foi concedida em ação ajuizada pela Procuradoria-Geral de Justiça (Foto: Ilustrativa)

    Nesta segunda-feira (18), o Ministério Público de São Paulo (MPSP) barrou trechos do decreto que liberava o funcionamento de atividades não essenciais em Piracicaba (SP). mesmo durante a quarentena.

    Com o deferimento de liminar solicitada pela Procuradoria-Geral de Justiça, fica sustada a liberação ao atendimento presencial ao público em salões de cabeleireiros, barbearias, manicures e estabelecimentos afins que trabalhem com beleza/estética, bem como em escritórios de contadores, advogados, engenheiros e outros profissionais liberais.

    Na ação direta de inconstitucionalidade, o Ministério Público alega que artigos do decreto de Piracicaba violavam o pacto federativo e a partilha constitucional de competência legislativa em matéria de saúde.

     Além de destacar que os municípios não são autorizados a se afastar das diretrizes estabelecidas pela União e pelo Estado para proteção à saúde decorrente da pandemia, a PGJ frisou que o abrandamento de medidas de distanciamento social está em descompasso com as orientações da comunidade científica para conter a disseminação do novo coronavírus.


    CASOS NA CIDADE

    O município de Piracicaba tem 297 casos confirmados do coronavírus (Covid-19). Desse total foram 17 óbitos e 182 pacientes já recuperados.

    Nesta segunda, a cidade registrou o maior número de casos em um único dia. Foram 24 confirmados, sendo sete homens com idades entre 20 e 78 anos, e 17 mulheres, com idades entre 24 e 85 anos.

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