Estado reduz homicídios e roubos em geral no mês de junho
A taxa de ocorrências de mortes intencionais é a menor desde 2001; o número de prisões aumentou.
O Estado de São Paulo terminou o mês de junho com redução nos casos e vítimas de homicídios dolosos e nos roubos em geral. A taxa de ocorrências de mortes intencionais foi a menor da série histórica, iniciada em 2001.
Os casos de mortes intencionais recuaram 3,3% no sexto mês do ano, se comparado a junho de 2020. A quantidade passou de 211 para 204. No número de vítimas a queda foi de 6,8%, passando de 222 para 207. Em ambas as situações os resultados são os menores da análise histórica.
Com as variações, as taxas dos últimos 12 meses (de julho de 2020 a junho de 2021) ficaram em 6,36 ocorrências e 6,68 vítimas de homicídios dolosos para cada grupo de 100 mil habitantes. A taxa de casos é a menor da série.
No último mês foram registrados 13 casos e 14 vítimas de latrocínios. Em junho do ano passado foram contabilizados 13 boletins de ocorrência dessa modalidade criminosa, com uma única vítima em cada um.
Os estupros cresceram no período, passando de 837 para 840. Semelhante ocorreu com o indicador de extorsões mediante sequestro, que apresentou um caso desta natureza, após ter ficar zerado em junho de 2020.
Roubos e furtos
A quantidade de roubos em geral registrada no mês passado é a menor contabilizada desde 2002. Na comparação com igual período de 2020, a queda foi de 1%, já que o total passou de 18.096 para 17.907.
Diferente ocorreu com os roubos de veículos e de cargas, que subiram respectivamente de 1.930 para 2.430 e de 411 para 493. Além disso, ainda foram registrado três casos de roubo a banco, sendo que em junho do ano passado nenhuma ocorrência dessa natureza havia sido contabilizada.
Os furtos em geral e de veículos também oscilaram. O primeiro passou de 30.741 em junho de 2020 para 37.578 casos em igual mês deste ano, e o segundo subiu de 4.801 para 6.328.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas, no último mês junho, no Estado, resultou em 13.160 prisões, o que representa um aumento de 11,95%, já que em igual período do ano passado foram contabilizadas 11.755.
Além disso, foram registrados 3.685 flagrantes de tráfico de drogas e 891 armas ilegais foram retiradas de circulação.