E AGORA, PSICÓLOGO OU PSIQUIATRA?
É comum a dúvida quanto a buscar ajuda de um profissional quando o assunto é a complexidade dos problemas da mente. Qual profissional poderá fornecer diagnóstico, prescrever receituário, suporte ou acompanhamento? Um profissional da área da psicologia ou da psiquiatria? Um psicólogo ou um psiquiatra?
Você certamente já desejou ter uma pessoa confiável, em quem possa ter total liberdade para expor tudo que sente, tudo que incomoda, tudo que assusta? Inclusive aqueles pensamentos sombrios que por vezes causam calafrios e o mais importante, com a certeza de não ser ignorado, criticado, julgado, tão pouco condenado?
Pois bem! Digo que esta pessoa existe, ela é real, está a seu alcance e atua na área da saúde com total discrição e atende pela alcunha de “psicólogo”.
Este profissional por mais competente e conhecimento que tenha, como Ricardo Avelar, Cássia Mercadante, Inglede Paiva, Elinaldo Pita, Jeferson Guedes entre tantos outros, este profissional não tem “competência legal” para transcrever uma receita médica para reposição de hormônios tão importantes no equilíbrio das emoções de nossa mente.
Por isso, na constatação da necessidade de prescrição médica o paciente será encaminhado a um médico psiquiatra, que nada mais é que um especialista no complexo mundo da mente.
Neste ponto do processo de transição de profissionais, deparamos com um grande e recorrente problema, o paciente agarrado ao preconceito, tabu e paradigma ultrapassado sai do consultório do psicólogo com a recomendação de procurar um médico psiquiatra para reposição hormonal, logo, o paciente não vai ao psiquiatra e não volta mais no psicólogo, sob a forte, decidida, determinada e exata afirmação “eu não sou louco”.
Claro que não é louco, isto não está em questão, este diagnóstico sequer foi cogitado ou trazido à baila profissional, além do seu próprio julgamento preconceituoso e muitas vezes cultural.
Sim, cultural! Pois quando saímos de uma consulta médica com um clínico geral, cumpre-se fielmente o encaminhamento ao cardiologista, ortopedista, dermatologista, fisioterapeuta etc.
Então porque não cumprir o encaminhamento do psicólogo, que aqui representa o “clínico geral” e que nos encaminhou para um psiquiatra que nada mais é que um especialista da área da qual fomos buscar ajuda?
Inclusive, decididamente o profissional de Psiquiatria, não é médico de louco, não, não é!
Na verdade é uma ferramenta de apoio técnico, profissional e que legalmente vai transcrever receitas específicas para pacientes que precisam ter restabelecido, entre tantos outros diagnósticos os hormônios serotonina, dopamina, noradrenalina que são neurotransmissores que atuam diretamente nas células nervosas do cérebro que são os responsáveis pelos “sintomas” da sensação da felicidade.
Entenda! Ajuda psicológica é bom, e é bom para todos! Para mim e para você!
É muito comum indicarmos os amigos e familiares para buscá-la, e quando a necessidade é pessoal nos automedicamos sob a alegação “eu não preciso”, “eu não quero”, “eu não gosto”, “eu não vou”.
Consulte um psicólogo e apresente todos os seus medos, receios, imperfeições e qualidades, é possível que você não precise de medicação e neste caso terá acompanhamento deste profissional.
Quebre as barreiras do preconceito, é hora de cuidar da saúde, do corpo e da mente.
Caso a avaliação necessite uma visita ao médico psiquiatra, vá livre, leve e solto, com um grande sorriso como iria a qualquer outro profissional da saúde, vá sem tabus ou paradigmas e restabeleça ou mantenha sua saúde mental sã, saudável, forte e equilibrada.