Na manhã desta terça-feira (18), o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), equipes do 9º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), do CPI-5, da Força Tática do 16º BPMI e a Polícia Penal deflagraram a Operação Cronos, que prendeu criminosos ligados ao tráfico de drogas em Catanduva (SP). A ofensiva teve como foco o cumprimento de ordens judiciais contra investigados por integrar o PCC e atuar na distribuição de entorpecentes na região.
Ao todo, a Operação Cronos cumpriu onze mandados de prisão temporária e dezenove ordens de busca e apreensão em Catanduva, Paranapuã, Santa Albertina, São José do Rio Preto e Votuporanga. Durante as diligências, os policiais apreenderam drogas, duas armas de fogo, uma com numeração suprimida, celulares, dinheiro, máquinas de cartão e papéis alusivos ao tráfico. Uma mulher foi presa em flagrante pela prática de tráfico de drogas, enquanto dois investigados entraram em confronto com as forças policiais.
Ainda dentro da Operação Cronos, as equipes cumpriram sete mandados de busca e apreensão em celas das Penitenciárias de Lavínia, Serra Azul, Casa Branca e do Centro de Progressão Penitenciária de Rio Preto. Nessas unidades, foram encontrados entorpecentes, manuscritos, papéis de interesse investigativo e celulares utilizados em atividades criminosas dentro do sistema prisional.
A Cronos mobilizou 12 promotores de Justiça, 20 servidores do MPSP, 81 policiais militares — incluindo BAEP e Força Tática — além do emprego de três cães de faro e dezoito viaturas que apoiaram toda a operação integrada.
Por que o nome Operação Cronos?
O nome faz referência a Cronos, figura da mitologia grega associada ao controle do tempo e à ruptura de ciclos. A escolha simboliza a interrupção do ciclo criminoso estabelecido pelo PCC na região, com o objetivo de estancar o fluxo permanente de ordens e atividades ilícitas que partiam tanto das ruas quanto do sistema prisional.
Entenda o caso
A região de São José do Rio Preto tem sido alvo de investigações do GAECO devido à identificação de núcleos do PCC responsáveis por logística, armazenamento e distribuição de drogas, além de articulações internas realizadas dentro de unidades prisionais. As diligências revelaram ramificações em diversas cidades, motivando ações simultâneas em ruas e presídios para impedir reorganização do grupo e ampliar o impacto sobre a estrutura criminosa.











