Na manhã desta quarta-feira (18), o Governo do Estado de São Paulo divulgou que 21 municípios da região Central, com Políticas para mulheres, oferecem o programa de auxílio-aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica. Entre março e agosto deste ano, 62 mulheres em situação de vulnerabilidade foram beneficiadas, totalizando R$ 89,5 mil em repasses. O valor mensal é de R$ 500, com duração de até seis meses, podendo ser prorrogado por igual período.
Segundo a Agência de SP o programa é voltado a mulheres de baixa renda que sofreram violência e precisam sair do ambiente agressor para reconstruir suas vidas com segurança. Desde o início do ano, foram concedidos 179 benefícios na região.
Para ter acesso ao auxílio, é necessário que a mulher resida no estado de São Paulo, possua uma medida protetiva em vigor, comprove renda familiar de até dois salários-mínimos antes da separação do agressor e apresente documentação que comprove sua vulnerabilidade, como relatório psicossocial ou inscrição no CadÚnico.
A solicitação deve ser feita nos equipamentos da rede municipal de Assistência Social, como os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). Após o atendimento inicial, os documentos são encaminhados para a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado, que avalia o caso e libera o benefício. O valor é depositado em uma poupança social do Banco do Brasil, acessível por aplicativo ou diretamente nas agências.
Municípios da região Central que oferecem o benefício Políticas para mulheres:
Borborema, Ibaté, Matão, São Carlos, Américo Brasiliense, Araraquara, Boa Esperança do Sul, Descalvado, Dobrada, Fernando Prestes, Gavião Peixoto, Ibitinga, Itápolis, Motuca, Nova Europa, Porto Ferreira, Rincão, Santa Ernestina, Santa Lúcia, Santa Rita do Passa 4 e Tabatinga.
Onde buscar ajuda?
Mulheres em situação de violência podem procurar acolhimento e orientação nos CRAS, CREAS, Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs), Unidades Básicas de Saúde (UBSs), hospitais, Ministério Público, Defensoria Pública e na OAB. Esses serviços atuam em conjunto para garantir proteção e encaminhamentos adequados às vítimas.