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Active Clubs: como os “fight clubs” da supremacia branca se internacionalizam e desafiam as polícias

Redes supremacistas em “fight clubs” de alcance transnacional desafiam polícias e agências de inteligência.

Lucas Pereira Por Lucas Pereira
20/10/2025 - 16:18
em Mundo
Tempo de Leitura: 5 mins
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Active Clubs: como os “fight clubs” da supremacia branca se internacionalizam e desafiam as polícias

Lutas clandestinas com propositos criminosos e organizações raciais por traz de tudo. Crédito: Divulgação

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Active Clubs extremistas se expandem e preocupam forças de segurança internacionais

Segundo o theguardian, relatórios recentes de agências de inteligência dos países do chamado “Five Eyes” (EUA, Reino Unido, Canadá, Austrália, Nova Zelândia) alertam para o crescimento do movimento Active Clubs Network — grupos de inspiração neonazista, estilo “fight club”/mixed martial arts (MMA), que combinam treinos físicos, ideologia de supremacia branca e coordenação internacional.

Como operam os Actives Clubs

  • Os grupos criam capítulos locais (“clubs”) que oferecem treino de combate, intensidade física, uniformes, simbolismo de estilo militar ou paramilitar (ex: línguas-de-sirenes, símbolos de “raça branca”, referências nazistas).
  • Usam plataformas de mensagens criptografadas, como Telegram, para divulgação de vídeos de treino, recrutamento, propaganda e para organizar encontros transfronteiriços.
  • Viajantes entre países para participar de “meetups” de treino e rede. Por exemplo, um clube canadense filmou em vídeo em agosto com membros de Illinois e Wisconsin (EUA).
  • Alguns casos sinalizam financiamento ou extensão de atividades via organizações russas ou europeias, o que sugere rede global de colaboração.

Por que isso importa para segurança e polícia

  • Apesar de pequenos em número, o formato permite que jovens sejam radicalizados via canal “fitness + identidade” — o que dificulta percepção imediata de ameaça.
  • A desagregação em células-locais aumenta a dificuldade de monitoramento, investigação e atribuição de responsabilidade. Cada capítulo pode operar de modo autônomo, reduzindo ligações explícitas.
  • Transnacionalização do fenômeno exige cooperação entre polícias nacionais (extradição, compartilhamento de inteligência, monitoramento de fronteiras digitais).
  • A mistura entre ideologia e aptidão física pode evoluir para violência real (ataques, assaltos, micro-terrorismo) – o que eleva o risco de segurança pública.

Exemplos concretos

  • No Canadá, inteligência interna observou que grupos de “Active Clubs” estão presentes e que membros do exterior viajam para “treinar”.
  • Em países europeus, relatórios indicam capítulos na Alemanha, Suécia, Finlândia, entre outros, onde os grupos trocaram ideologia, manifestações e até confrontos com esquemas antifascistas.

Reação das autoridades

  • Agências estão mapeando essas organizações como “movimentos de supremacia branca transnacionais” e aumentando cooperação de inteligência para interceptar membros, monitorar plataformas digitais, e prevenir radicalização.
  • Algumas jurisdições já começaram a trazer integrantes à justiça por ataques ou planos de ação.
  • Polícias e grupos de contra-extremismo destacam que o foco deve ser tanto no digital quanto no contato físico (academias, clubes de treino, redes sociais).

Pistas para o Brasil / América Latina

  • Embora o fenômeno esteja mais documentado nos EUA/Canadá/Europa, as rotas digitais (Telegram, fóruns) são globais.
  • Alerta para que agências de segurança latino-americanas monitorem possíveis capítulos/ramificações no Brasil ou países vizinhos, especialmente envolvendo jovens em academias, artes marciais ou redes sociais que misturem “fitness + fraternidade” com ideologia.
  • Importância de colaboração internacional e de registro de dados de extremistas estrangeiros que possam migrar ou se conectar à região.

Sinais da presença dos “Active Clubs” no Brasil

Embora o movimento dos chamados Active Clubs tenha surgido e se popularizado nos Estados Unidos e na Europa, investigadores brasileiros já identificam manifestações semelhantes dentro do território nacional. O país ainda não possui grupos formalmente vinculados às redes internacionais mapeadas por agências estrangeiras, mas há episódios recentes que levantam sinais de alerta — como o caso ocorrido dentro do CEASA, que expôs comportamentos típicos de radicalização inspirada em ideologias extremistas.

O caso do CEASA e o alerta para a infiltração ideológica

No episódio ocorrido no interior do CEASA, testemunhas relataram que um grupo de homens envolvidos em atividades físicas e artes marciais teria iniciado uma briga com conotação ideológica, acompanhada de discursos nacionalistas e símbolos de exaltação à “superioridade” física e cultural.

Fontes ligadas à segurança afirmam que, embora o incidente tenha começado como uma discussão pessoal, os elementos simbólicos e o perfil dos participantes chamaram atenção das autoridades.

Segundo especialistas em segurança e extremismo, a combinação de treino físico com discurso ideológico é uma das marcas principais dos Active Clubs — que utilizam o ambiente esportivo para recrutar jovens, propagar ideias radicais e promover um senso de pertencimento baseado em força e identidade.

Em muitos casos, esses grupos operam de forma camuflada, sob o pretexto de “clubes de autodefesa”, “grupos de luta” ou “irmandades patrióticas”, até que o discurso evolui para temas de ódio ou intolerância.

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Investigação e monitoramento das forças de segurança

De acordo com fontes da Polícia Federal e da inteligência das Polícias Militares, há monitoramento constante de grupos e canais virtuais que possam estar reproduzindo essa lógica de radicalização física e ideológica no Brasil.

Relatórios internos apontam que as redes de comunicação usadas por grupos extremistas internacionais, como Telegram e Discord, têm seguidores brasileiros, alguns dos quais interagem com perfis estrangeiros de extrema direita.

Essas conexões digitais, mesmo informais, são suficientes para espalhar metodologias de treinamento, estética e linguagem simbólica que espelham as células dos Active Clubs originais.

Em estados como São Paulo, Paraná e Santa Catarina, investigações sobre grupos que misturam nacionalismo radical, artes marciais e culto à violência têm sido conduzidas de forma discreta. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Ódio e Intolerância (DRCI), em conjunto com o Setor de Inteligência da PF, já mapeou alguns núcleos online que incentivam “treinos de combate” com retórica ideológica semelhante à usada pelos clubes estrangeiros.

O papel da internet e o risco de radicalização silenciosa

Assim como no exterior, a radicalização no Brasil ocorre de forma descentralizada e silenciosa, geralmente começando em comunidades virtuais de “motivação pessoal” ou “masculinidade forte”.

Esses ambientes evoluem para discursos que exaltam violência, hierarquia racial e desprezo a minorias, além de promover a ideia de que o cidadão comum precisa “se preparar fisicamente para defender sua cultura”.

A ausência de líderes formais e a estrutura fragmentada dificultam o enquadramento penal e a tipificação como organização criminosa, o que obriga as autoridades a atuarem com inteligência preventiva e vigilância cibernética.

Alerta de especialistas brasileiros

Pesquisadores da área de segurança pública e extremismo político, como o antropólogo Eduardo Rodrigues, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirmam que o Brasil vive um momento de transição perigosa, no qual grupos de autoaperfeiçoamento e combate físico estão se transformando em fóruns de identidade extremista.

“O que antes era uma simples comunidade de luta ou fitness virou espaço para discutir supremacia, ódio político e ideologias de pureza nacional. Essa é a fórmula básica dos Active Clubs no exterior, e começa a se reproduzir aqui”, destaca Rodrigues.

Segundo ele, a vigilância deve ir além da repressão policial, envolvendo também monitoramento de discurso, políticas de prevenção e educação digital. “Esses grupos não surgem da noite para o dia; eles se alimentam de frustração, desinformação e pertencimento. A resposta precisa ser também social e cultural”, conclui.

Cooperação internacional e o papel do Brasil

A Polícia Federal mantém interlocução com a Interpol e agências de inteligência europeias sobre o tema. O objetivo é identificar padrões de radicalização que possam ser importados, evitando que o país se torne um terreno fértil para movimentos violentos de matriz estrangeira.

Até o momento, não há registro oficial de capítulos brasileiros dos Active Clubs, mas a similaridade entre incidentes como o do CEASA e comportamentos observados em outros países reforça a necessidade de atenção redobrada.

O episódio do CEASA, ainda que isolado, serve como alerta sobre o potencial de penetração de ideologias extremistas em ambientes civis e esportivos no Brasil.

A lógica dos Active Clubs — transformar força física e identidade nacional em armas de radicalização — mostra que o combate ao extremismo moderno não depende apenas de fronteiras físicas, mas de vigilância digital, cooperação internacional e ação preventiva das forças de segurança.

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Lucas Pereira

Lucas Pereira é fundador e CEO do Policial Padrão, jornalista registrado (MTB 0090744/SP), graduado em Comunicação Social com ênfase em Publicidade e Propaganda (UNISAL). Servidor público de carreira, ingressou na Guarda Municipal de Limeira/SP em 2011 e, posteriormente, foi aprovado no concurso da Polícia Militar do Estado de São Paulo, onde se formou em Franco da Rocha/SP (2014-2015) e atualmente exerce a função de Cabo PM, cargo alcançado por meio de concurso interno em 2023. Combinando experiência prática nas forças de segurança e sólida formação em comunicação, Lucas atua há mais de uma década na produção de conteúdo informativo voltado à segurança pública. Sua trajetória une vivência real nas ruas com compromisso jornalístico, oferecendo ao leitor do Policial Padrão uma visão autêntica, crítica e responsável da realidade policial no estado de São Paulo.

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