O Muralha Paulista em Campinas, programa do Governo do Estado de São Paulo, tem reforçado a segurança na Região de Campinas por meio da integração tecnológica e da cooperação entre as forças policiais, e o Muralha Paulista em Campinas (SP) vem somar o projeto.
Somente entre 18 de julho e o início de setembro, o sistema gerou mais de 7,2 mil alertas sobre possíveis crimes, fortalecendo o trabalho preventivo das Polícias Civil e Militar, além das guardas municipais.
Esse foi um dos principais temas abordados durante a visita do secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, ao Centro de Inteligência Metropolitano (CIM), nesta quinta-feira (11).
O espaço, inaugurado em maio, reúne guardas municipais das 20 cidades da região metropolitana de Campinas, promovendo integração entre os municípios, com compartilhamento de dados, análise conjunta e definição de estratégias de segurança.
Atualmente, Campinas conta com 416 câmeras integradas ao programa estadual. Vinhedo, Paulínia e Jaguariúna também participam do sistema, recebendo em tempo real informações estratégicas para o combate à criminalidade.
“A integração dessa região é excelente. Agora finalmente estamos vendo essa união por parte das forças de segurança. Vocês aqui sabem que podem contar com as policiais estaduais e sabemos que podemos contar com vocês. É uma honra ver os resultados que estamos conseguindo obter com tudo isso. Essa união é em prol da população e contra a criminalidade”, declarou o secretário Derrite.
Para Christiano Biggi, responsável pela segurança pública de Campinas, os resultados são claros:
“Os indicadores criminais mostram por si só a eficiência do programa. Esse trabalho em conjunto entre o estado e a prefeitura é extremamente importante porque, no fim, todos nós trabalhamos pelos cidadãos, para a proteção deles”.
Sobre o Muralha Paulista em Campinas e estado
O Programa Muralha Paulista é uma iniciativa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, criada oficialmente pelo Decreto nº 68.828, de 4 de setembro de 2024. Seu objetivo é controlar a mobilidade criminal e aumentar a eficácia das ações policiais por meio da integração de tecnologias de monitoramento e inteligência.
A estratégia envolve o uso de leitura automática de placas de veículos, reconhecimento facial e monitoramento em tempo real, com apoio de milhares de câmeras espalhadas por todo o estado e conectadas a um banco de dados de diversos órgãos públicos.
Um aplicativo utilizado por agentes públicos — como Polícia Militar e Guardas Civis Metropolitanas — emite alertas após o cruzamento das informações, indicando, por exemplo, a localização de foragidos da Justiça ou veículos roubados.
Atualmente, o programa já cobre 46% da população paulista. A meta é expandir os convênios e integrar todos os municípios até o final de 2025. O processo de adesão passa por análise jurídica e de compatibilidade tecnológica, e pode ser solicitado diretamente pelo site oficial do Muralha Paulista.