Reabertura de comércio deve acontecer a partir de segunda-feira
O governador João Doria detalhou, nesta quarta-feira (27), os planos de reabertura para o estado de São Paulo, com previsão a partir da próxima segunda-feira, dia 1º de junho.
A retomada de atividades será gradual e vai variar de acordo com o setor e com a região, dependendo da situação atual dos municípios e da decisão e avaliação dos prefeitos.
O novo programa, batizado de ‘Retomada Consciente’, prevê cinco fases de retomada que vão do nível máximo de restrição de atividades não essenciais (vermelho) a etapas identificadas como controle (laranja), flexibilização (amarelo), abertura parcial (verde) e normal controlado (azul).
O objetivo da classificação é assegurar atendimento de saúde à população e garantir que a disseminação do coronavírus em níveis seguros para modular as ações de isolamento.
Elas levam em conta a posição de cada região em relação a critérios como a redução consistente no número de casos de Covid-19, a disponibilidade de leitos nas redes pública e privada, a adesão a protocolos de testagem e o respeito ao distanciamento social e ao uso de máscaras de proteção.
Em todos os 645 municípios, a indústria e a construção civil seguem funcionando normalmente. A interdição total de espaços públicos, teatros, cinemas e eventos que geram aglomerações – festas, shows, campeonatos etc. – permanece por tempo indeterminado. A retomada de aulas presenciais no setor de educação e o retorno da capacidade total das frotas de transportes seguem sem previsão.
Região
As cidades de Americana e Santa Bárbara d’Oeste se encaixam na segunda fase da flexibilização, onde é autorizada a abertura gradual de imobiliárias, concessionárias, escritórios, comércio e shoppings.
Isolamento
O distanciamento social ainda é a principal recomendação para conter a disseminação do coronavírus. Mesmo com a reabertura em São Paulo, há exigência do isolamento social das pessoas de grupos de risco, como maiores de 55 anos, portadores de doenças cardíacas e/ou crônicas e pacientes imunodeprimidos ou em tratamento oncológico.
De acordo com Dimas Covas, que coordena o Centro de Contingência do coronavírus e dirige o Instituto Butantan, a população ainda precisa encarar o isolamento como meta para permitir que os serviços de saúde continuem com capacidade para atender os pacientes com Covid-19 em enfermarias e UTIs.