Um homem foi condenado a 10 anos de prisão em regime fechado por tráfico de drogas, posse ilegal de arma, associação para o tráfico, falsa identidade e corrupção, após recurso do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP). A esposa dele também foi sentenciada a três meses de detenção por falsa identidade.

O condenado era foragido do Estado do Ceará, onde foi responsabilizado pelo homicídio de um policial. Após fugir para Jaguariúna (SP), ele passou a viver com a esposa utilizando identidade falsa. Durante investigação, policiais cearenses identificaram um então e, em parceria com as autoridades paulistas, efetuaram sua prisão. Na residência, foram encontrados mais de três quilos de cocaína e uma arma de fogo. No momento da abordagem, o homem ainda tentou subornar os policiais, oferecendo R$ 20 mil para não ser preso.

Inicialmente, o réu havia sido absolvido pela justiça sob alegação de vício na conduta dos policiais ao entrarem na residência para cumprir o mandado de prisão. No entanto, o promotor de Justiça Sergio Luis Caldas Spina recorreu da decisão, argumentando que os agentes agiram dentro da legalidade e que a apreensão da droga e da arma só ocorreu porque o próprio criminoso indicou onde estavam escondidos.

O Tribunal aceitou os argumentos da Promotoria, revertendo a absolvição e condenando o acusado. Ele permanecerá preso à disposição da justiça.