A Prefeitura de Osasco lançou, na quinta-feira (4), o Monitora OZ, programa que pretende elevar o nível de segurança pública no município com a expansão do sistema de videomonitoramento e uso de tecnologias como reconhecimento facial e leitura automática de placas. O evento ocorreu no Teatro Municipal Glória Giglio e reuniu autoridades da área de segurança, tecnologia e representantes de empresas.
Com 2,1 mil câmeras atualmente em funcionamento, Osasco projeta um salto para mais 10 mil equipamentos até 2026, segundo o prefeito Gerson Pessoa. A iniciativa coloca o município entre os maiores ecossistemas de vigilância urbana do país.
Integração com COI, Muralha Paulista e Córtex reforça rastreamento e resposta rápida
O novo programa se apoia na integração do Centro Integrado de Operações (COI) com o Muralha Paulista, do governo estadual, e com o Córtex, plataforma do Ministério da Justiça utilizada para identificar veículos roubados, suspeitos monitorados e movimentações criminosas.
Para ampliar a rede, o município abrirá adesão para empresas, condomínios e moradores, que poderão compartilhar imagens voluntariamente com o COI. Shopping centers, redes de supermercado, instituições financeiras e associações empresariais já formalizaram a cooperação durante o evento.

Seis frentes de atuação estruturam a expansão do sistema
O Monitora OZ trabalhará em seis eixos:
– instalação de câmeras aéreas;
– monitoramento em escolas e unidades de saúde;
– câmeras embarcadas em ônibus;
– totens instalados em pontos estratégicos;
– compartilhamento de imagens de condomínios e do comércio;
– regulamentação para integrar sistemas privados já existentes.
Cidade registra queda nos indicadores criminais
O prefeito apresentou dados recentes apontando redução consistente na criminalidade. Entre 2017 e 2025:
– furtos e roubos de veículos caíram 36% (de 711 para 452 casos por 100 mil habitantes);
– a taxa geral de delitos recuou 31% (de 2.917 para 2.022 casos por 100 mil habitantes).
Gerson Pessoa atribuiu os resultados à combinação de reforço de efetivo, investimentos em armamentos e viaturas e aumento da cobertura de câmeras. “Nosso objetivo não é vigiar pessoas, e sim garantir que moradores e empresas tenham um ambiente seguro para viver e trabalhar”, afirmou.













