A Polícia Federal (PF) firmou, nesta segunda-feira (22), um Acordo de Cooperação Técnica com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) com o objetivo de intensificar o combate ao crime organizado e cibernético no país.
A iniciativa busca ampliar a atuação integrada entre instituições públicas e o setor financeiro, diante do avanço de práticas criminosas cada vez mais complexas e com alcance transnacional, reforçando a proteção do Sistema Financeiro Nacional.
O acordo prevê o intercâmbio de informações relacionadas a crimes financeiros e ameaças cibernéticas, sempre respeitando os sigilos legais e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Também estão previstas a realização de estudos e pesquisas, eventos técnicos, capacitação de profissionais e a modernização de sistemas utilizados em investigações.
Durante a assinatura, a Polícia Federal destacou que a cooperação com instituições financeiras é fundamental para acompanhar a evolução das estratégias utilizadas por organizações criminosas. A expectativa é que a parceria contribua para tornar as ações de prevenção e repressão mais eficientes e alinhadas às novas modalidades de crime.
O BNDES ressaltou que irá compartilhar conhecimentos técnicos nas áreas de integridade, controle interno, compliance, prevenção à lavagem de dinheiro, financiamento do terrorismo, segurança da informação e mitigação de riscos cibernéticos, reforçando seu papel como integrante do Sistema Financeiro Nacional.
Já a FEBRABAN enfatizou que a integração entre os bancos e os órgãos de segurança é essencial para impedir que o sistema financeiro seja utilizado como instrumento ou abrigo para atividades ilícitas, destacando a importância de investimentos contínuos em tecnologia, inteligência e capacitação.
O Acordo de Cooperação Técnica terá vigência de cinco anos e não prevê a transferência de recursos financeiros entre as instituições envolvidas, reafirmando o compromisso conjunto com a integridade do sistema financeiro e a proteção da sociedade. O combate ao crime organizado e cibernético prossegue.














