Na manhã desta quarta-feira (17), equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Seccional de Praia Grande cumpriram oito mandados de busca e apreensão para localizar os criminosos do assassinato do ex-delegado-geral, Ruy Ferraz Fontes, da Polícia Civil. A operação foi realizada em endereços da capital paulista e da Grande São Paulo.
Segundo a Agência SP ao todo, 63 policiais civis foram mobilizados para a ação. Embora os alvos não tenham sido encontrados até o momento, as equipes apreenderam diversos objetos que agora passarão por perícia da Polícia Técnico-Científica, como parte das investigações em curso.
Segundo o governador Tarcísio de Freitas, o caso é tratado com prioridade máxima. Ele afirmou que há várias linhas de investigação em andamento e que uma das pessoas identificadas já possui antecedentes criminais por roubo e tráfico de drogas.
“Estamos trabalhando para que os responsáveis sejam exemplarmente punidos pela Justiça, com todo o rigor da lei”, declarou o governador.
Na terça-feira (16), dois suspeitos já haviam sido identificados graças ao trabalho de inteligência das polícias. A investigação apontou que dois veículos foram utilizados no crime — um deles foi incendiado logo após a execução de Ruy Ferraz Fontes, e o outro abandonado. Nesse segundo veículo, foram encontrados fragmentos de DNA e impressões digitais, que estão sendo cruzados com o banco de dados criminal de São Paulo e de outras instituições.
As ações seguem com a colaboração das inteligências da Polícia Civil e da Polícia Militar. As autoridades mantêm sigilo sobre detalhes das investigações para não comprometer o avanço das diligências.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destacou a integração das forças policiais:
“Esse é um momento de união institucional de todas as forças de segurança para que a gente possa, o mais rápido possível, dar a resposta a esse crime”.