Mulher aciona botão do pânico e se esconde em igreja após ser perseguida por ex-companheiro

    Vítima possui uma medida protetiva contra o homem

    PORPatrícia di Sanctis

    28/04/2024 10:27
    Atualizado em 28/04/2024 10:27

    Mulher aciona botão do pânico e se esconde em igreja após ser perseguida por ex-companheiro

    Mulher aciona botão do pânico e se esconde em igreja após ser perseguida por ex-companheiro

    Paróquia onde a vítima se escondeu (Foto: Google Maps)

    Uma mulher acionou o botão do pânico e se escondeu dentro de uma igreja após ser perseguida pelo ex-companheiro, na tarde deste sábado (27), em Santa Bárbara d’Oeste (SP). O caso aconteceu por volta das 14h, no bairro Cidade Nova.

    De acordo com a Polícia Militar (PM), a vítima estava nas imediações da Paróquia Imaculada Conceição que fica na Rua Salvador, quando viu o ex-companheiro.

    O homem começou a perseguir a vítima, que com medo, acionou o botão do pânico do aplicativo SOS Mulher e se escondeu na igreja até a chegada da polícia.

    A equipe deteve o homem no portão da paróquia. Ele admitiu que estava tentando falar com a ex-mulher, apesar de estar ciente da medida protetiva.

    No interior da igreja, a vítima apresentou uma cópia do documento judicial e com isso, o homem foi preso por descumprir a medida.


    Sobre o SOS Mulher

    Lançado pelo Governo de São Paulo em 2019, o aplicativo SOS Mulher serve para que pessoas com medidas protetivas —em sua maioria, mulheres— em situação de perigo possam acionar a polícia apertando um botão.

    A ideia é reduzir o tempo de deslocamento da viatura policial até a vítima, que não precisará mais ligar para o 190 da Polícia Militar, que recebe em torno de 80 mil chamadas por dia, e esperar a sua solicitação ser encaminhada do call center para os batalhões.

    Ao pressionar o botão do aplicativo por cinco segundos, o pedido de socorro chega direto para o despachante de viaturas policiais, que encontra a equipe mais próxima da vítima, a até 4 km de distância, por meio de geolocalização, e a encaminha para a ocorrência.

    A ferramenta atende pessoas com medidas protetivas concedidas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Para se cadastrar, as vítimas devem informar dados pessoais, que serão checadas pelo Judiciário. A ferramenta só será liberada para uso depois do aval do TJ.

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