Na manhã desta quarta-feira (29), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Pena Certa para desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes bancárias eletrônicas. A ação contou com a participação de 80 policiais federais, que cumpriram 13 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão preventiva nas cidades de São Paulo (SP) e Guarulhos (SP).
As ordens judiciais foram expedidas pela 1ª Vara Federal de São José do Rio Preto (SP), após meses de investigação conduzida pela PF. O grupo criminoso foi identificado a partir de golpes aplicados contra correntistas do interior paulista, utilizando dispositivos falsos instalados em terminais de autoatendimento e uma falsa central telefônica bancária, criada para enganar as vítimas e obter dados sigilosos.
Segundo a Polícia Federal, as informações bancárias eram capturadas de forma ilícita, resultando em grandes prejuízos financeiros tanto para os clientes quanto para as instituições bancárias. O esquema envolvia técnicas de engenharia social e clonagem de cartões, com movimentação de valores através de contas de “laranjas”.
Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa e fraude eletrônica, previstos na legislação penal brasileira. As diligências continuam para identificar outros participantes e rastrear o destino do dinheiro obtido com os golpes.
O nome da Operação Pena Certa
O nome Operação Pena Certa faz alusão à precisão das investigações que permitiram identificar e localizar os criminosos, além de simbolizar a punição justa a ser aplicada aos responsáveis pelas fraudes, em referência à “pena” no sentido jurídico e penal.














